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FP - Cassandra Peverell

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Mensagem por Cassandra Peverell Sáb Nov 02, 2013 9:04 pm

Cassandra

NOME DO PERSONAGEM:
Cassandra Peverell
APELIDO:
Cassy, Cass, Sandy.
IDADE:
186 anos
DIA DO NASCIMENTO:
16/05/1827
NATURALIDADE:
Londres/Inglaterra
GRUPO:
Vampiros Nômades
PROFISSÃO:
Universitária
Heterossexual · Vampira · Criar Ilusões

personalidade,

Feliz, tímida e amigável

dados físicos,

Alta, morena, pele branca e pálida, magra

biografia,


Tudo começou quando meu pai, um mercador de antiguidades, conheceu a minha mãe numa viagem. Eles logo se apaixonaram, casaram e não demorou muito para que eu nascesse debaixo dessas asas de amor. Eu nasci em 1827 numa vila tradicional e sem muito luxo. Meus pais eram os únicos burgueses e tinham posses o suficiente para me matricularem na melhor escola que havia na região. Nela, além de filhos de burgueses iguais a mim, também estudavam gente da baixa realeza, assim como alguns filhos mais novos dos reis locais que não poderiam assumir o reinado. As aulas eram puxadas e além de estudarmos sobre o nosso mundo atual, tínhamos que estudar sobre os filósofos do passado, assim como a cultura de outros povos. Depois do primeiro dia de aula, entrou um garoto novo, e olha, eu nunca havia visto olhos como aqueles, eram uma imensidão de trevas. Seu nome? Alexander Corvinus, dono de cabelos e olhos negros como o céu sem estrelas, e por coincidência do destino, seu lugar foi posto estrategicamente atrás de mim, eu podia sentir aqueles olhos sobre minhas costas. Ás vezes, quando alguma coragem me surgia, eu me virava para encara-lo, e eu me perdia completamente, eu não sabia o que sentia por ele, mas descobri em uma noite de inverno...Todos os anos, acontece um baile, só para as famílias mais ricas da região, eu odiava aquelas pessoas, se achavam melhores que os outros. Naquela noite, me lembro de ter saído para fora do salão onde o evento era celebrado. Havia um belo jardim, me sentei em um banquinho próximo a uma fonte, ouvi o som de galhos se partindo, e instantes depois, uma figura encapuzada surgiu a minha frente, não consegui identificar quem era, mas a luz da Lua o iluminou por alguns segundos, revelando um profundo olhar sombrio. Meu coração parou, a minha boca secou, e comecei a suar frio. Ele se sentou ao meu lado sem cerimônia, retirou o capuz que cobria grande parte do rosto, o reconheci, era Alexander, com todo o seu esplendor, seus olhos se fixaram em mim, tudo tão estranho! Seus lábios se moveram, disseram um ''Eu te amo'' silencioso, levou sua mão até minha bochecha, e ficou acariciando-a, fechei os olhos, para sentir melhor aquele toque. Até que senti seus lábios nos meus. O beijo durou alguns segundos tão longos que pareceram horas. Uma de suas mãos escorregou para dentro de um dos bolsos de minha calça e, apesar da minha excitação, o garoto misterioso fugiu de meus lábios, deixando-me sozinha naquele jardim. Peguei o que ele havia depositado ali e para minha surpresa, era uma espécie de cartinha, tinha selo de família e tudo. Abri com cuidado para não rasgar o papel, sentindo o cheiro do perfume de Alexander. Dentro estava o seguinte. Um desenho, de um casal de mãos dadas, com a lua os iluminando. E com os dizeres As mais belas palavras de amor, são ditas no silencio de um olhar. Meu coração quase parou quando li o final: foge comigo! Precisei de tempo para me recompor e voltar para a chatice do baile. Contudo, logo após as festividades, em casa, comecei a arrumar as minhas coisas. Eu sabia que era uma loucura, mas eu faria tudo para ter aqueles lábios de volta. Deixei a cartinha no criado mudo, minha maleta em cima da cama e ausentei-me do meu quarto, indo tomar um banho quente. Foi ai que tudo veio por água abaixo. Quando sai do banho, meu pai estava sentado na minha cama com a carta na mão. Uma taça de vinho estava quebrada no chão do recinto.
-O que significa isso? Gritou furioso, avançando em minha direção.
-P-pai... Não pude terminar minha frase, um tapa foi desferido em minha face, lágrimas brotaram do meu rosto. Fui deixado sozinha no quarto, me deitei na cama e fiquei aguardando minha sentença. Depois de horas olhando para o teto, ouvi passos no corredor, e a porta do meu quarto foi aberta bruscamente, surgiram três pessoas, meu pai com um rosto indecifrável, minha mãe chorando, e um velho carrancudo, que deveria ser o padre Ícaro. Minha mãe veio até mim, e me levou até a sala, e retornou ao quarto, me deixando sozinha novamente. Alguns minutos depois eles voltaram, meu pai trazia consigo uma enorme mala, que presumi ser para mim. O padre me guiou para fora da mansão, olhei para trás, esperando ver um sorriso, um adeus dos meus pais, mas não havia nada. Fui na companhia do padre até uma carruagem, que partiu em direção ás montanhas. Quando chegamos, o sol já tinha desaparecido. Pe. Ícaro desceu e saiu em disparada, parecia estar passando mal, fiquei um tempo olhando o castelo rustico a minha frente ''Meu novo lar!'' Pensei irônica. Me despertei dos meus devaneios quando o cocheiro me pediu para sair, peguei minha mala e sai resmungando. Um senhor veio apressado até mim, e pegou minha bagagem, correu para dentro, me deixando ali, pasma. Notei que estava sozinha, todos tinham entrado, me apressei e comecei a subir as escadas. Bati em algo duro e frio. Meu corpo foi empurrado para trás, mas fui rapidamente agarrada, braços fortes me envolveram, não permitindo que eu caísse. A temperatura caiu, olhei pra cima, e pude gravar bem o rosto do meu salvador, Cabelos negros, olhos inacreditavelmente azuis, e sua pele, era como a neve mais pura, tudo era tão perfeito, seu rosto parecia ter sido esculpido pelos anjos, tudo em uma perfeita sincronia. Nossos olhos se encontraram, algo nele me convidava a beija-lo, mas não dei ouvido aos meus desejos carnais, e me levantei num pulo. Indo, praticamente correndo para dentro. Me mostraram meu novo quarto, onde fiquei confinada até a hora do jantar, que por sinal era horrível, uma sopa verde duvidosa, o meu ''salvador'' não aparecera para o jantar. Aproveitei um momento de distração dos outros padres e freiras, e corri para fora, o clima estava agradável, uma brisa suave soprava...Fiquei sentada nos degraus de mármore por alguns instantes, até que vi uma Macieira cheia de frutos, andei lentamente até lá, a cada passo que eu dava, meus poucos pelos no braço se eriçavam, o clima mudou, ficando cada vez mais frio, mas ignorei os avisos, e continuei a andar...Peguei uma maçã
extremamente vermelha, e a mordi. Senti uma enorme dor no pescoço, e pude ver a fruta rolar para o chão, suja de sangue. A dor foi se intensificando, mais e mais, tentei me livrar daquela coisa, mas fui abraçada por trás, minhas forças se esvaiam cada vez mais, e um estranho prazer me consolou, enquanto a escuridão dominava meus olhos, e desmaiei.


 I ♥ petit désir!



Cassandra Peverell

Mensagens : 2
Data de inscrição : 02/11/2013

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